Todas as empresas envolvidas no processo estarão presentes no estádio com seus representantes. Os conselheiros presentes receberão explicação de tudo que irá acontecer em diante e, na sequência, os presentes irão votar. Para que o pleito seja válido, é preciso que 75% dos 235 conselheiros estejam presentes. Isso totaliza 177 são-paulinos.
Desde já, oposição e situação trocam acusações sobre o projeto. Kalil Rocha Abdalla, que sonha acabar com o poder do grupo de Juvenal Juvêncio, diz que o presidente está escondendo informações sobre o caso.
– Como eles querem votar uma ratificação se ninguém sabe o que está escrito no papel? Eles falam para todo mundo que os contratos estão à disposição para apreciação. Mas, quando você vai lá, você não tem acesso. Não sei a razão de estarem fazendo isso, mas vamos descobrir hoje – afirmou Kalil.
Do lado da situação, o assessor da presidência, José Francisco Manssur, afirma que a reclamação não procede.
– O contrato e o parecer feito por duas empresas estarão à disposição dos conselheiros na noite desta terça. Como ele pode questionar que não sabe de nada se a reunião nem aconteceu?
Além do mais, ele até pouco tempo era diretor jurídico e, se quisesse se informar, era só ter me procurado, o que nunca aconteceu. O diretor atual, Leonardo Serafim, fez isso e fiquei horas com ele até que tudo fosse esclarecido – rebateu Manssur.
Em 2011, a cobertura estava orçada em R$ 300 milhões. Hoje, o valor já subiu para R$ 408 milhões. Esse valor será bancado por um fundo de investimentos captados pela construtora Andrade Gutierrez, responsável pela construção da obra. O São Paulo não colocará um centavo do seu cofre mas, em troca, cederá espaço para exploração comercial dessas empresas.
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