quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Lúcio abre o jogo e revela problemas no São Paulo: 'Sensação de ditadura'



carrossel Lucio  EE Esporte Espetacular (Foto: Tiago Antunes)

Afastado pela diretoria, zagueiro dá a sua versão sobre os problemas que enfrentou com Paulo Autuori e diz que chorou com a esposa: 'Me senti humilhado O zagueiro Lúcio, pentacampeão em 2002, com passagens importantes por clubes europeus, vive dias de incerteza no São Paulo. Afastado pelo clube e em busca de outro lugar para trabalhar, o defensor espera o término do seu vínculo para saber o que fará em 2014. Em entrevista ao Esporte Espetacular, ele resume seus dias no clube tricolor usando palavras duras: decepção, tristeza, solidão, desrespeito...
Na conversa, Lúcio nega ter brigado com Paulo Autuori, mas garante que o treinador, que teve rápida passagem pelo clube, é quem tem a responsabilidade por seu afastamento. Mesmo assim, garante não guardar rancor.
Confira os principais tópicos da entrevista do zagueiro.
ENCURRALADO
- Eu comecei a treinar afastado. Aí, depois, o São Paulo falou: “Como não vamos te utilizar, você não precisa vir aqui todos os dias”. Só que eu falei que sou profissional e iria cumprir a minha parte. Primeiro, me afastaram, depois me deixaram treinando sozinho. Para mim, foi um momento muito difícil. Fui colocado em uma posição em que fiquei meio encurralado, mas não vou desistir.
SAÚDE DO VESTIÁRIO
- O Autuori usou essa frase para explicar meu afastamento. Mas, onde ele encontrou isso, eu não sei. Só ele pode dizer, não é? Eu fiz amigos no São Paulo, eles me ligam, perguntam quando eu vou voltar. Não tive problema com ninguém no vestiário. Acho que isso (justificativas para o afastamento) ou foi uma desculpa, ou um mal entendido do treinador que passou por lá (Autuori). Joguei na Europa, com gente de outras nacionalidades, outras culturas, passei um longo tempo na Seleção. Se eu fosse uma má influência, não teria esse histórico.

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