quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Ganso festeja sequência, elogia Muricy e diz: '2014 será ainda melhor'



Ganso São Paulo entrevista  (Foto: Marcelo Prado)
Meia cresce muito após a chegada do atual técnico e, com a camisa 8 do São Paulo, disputa 66 das 83 partidas da equipe na temporada Se 2013 não foi bom para o São Paulo, que teve fraco desempenho nas quatro competições que disputou (Campeonato Paulista, Brasileirão, Taça Libertadores e Copa Sul-Americana), o meia Paulo Henrique Ganso teve finalmente motivos para comemorar. Contratado em 2012 pelo Tricolor, o ex-santista superou o trauma das lesões e, com a camisa 8, teve seu maior número de jogos disputados desde que se tornou profissional: 66 em 83 na temporada. Até então, sua melhor marca havia sido em 2009, com 54 apresentações, sendo 47 pelo Santos e sete pela seleção brasileira.
- Foi um ano foi muito bom para mim. Evoluí bastante em 2013 e consegui uma sequência muito grande, fiz mais de 60 partidas, coisa que não tinha feito na carreira ainda. Mas acredito que 2014 será ainda melhor, porque já estou muito adaptado ao clube – afirmou o jogador ao site oficial.
Ganso terminou a temporada como maior assistente do time. Dos seus pés, saíram 12 passes para gols. Para ele, a chegada do técnico Muricy Ramalho, que substituiu Paulo Autuori, foi fundamental para que seu futebol melhorasse. E, apesar dos elogios, ele garante ter muito a melhorar.
- Pretendo evoluir em 2014 e conquistar troféus, algo que não consegui esse ano. Lutamos até o fim na Copa Sul-Americana e demos uma arrancada na reta final do Campeonato Brasileiro. Pena que para o São Paulo não foi tão bom – ressaltou.
Ganso curte férias e se reapresentará para a pré-temporada no dia 6 de janeiro, no CT Laudo Natel, em Cotia. A estreia do São Paulo no Campeonato Paulista está marcada para o dia 19 do mesmo mês, contra o Bragantino, no estádio do Morumbi.

Reunião nesta terça vai definir novo contrato da cobertura do Morumbi



projeto de cobertura do Morumbi (Foto: Divulgação / São Paulo FC)
Às vésperas da eleição presidencial, marcada para abril, situação e oposição trocam acusações antes da votação que precisará ter 177 conselheiros para ser válida A noite desta terça-feira promete ser quente no salão nobre do estádio do Morumbi. Os conselheiros eleitos e vitalícios do clube se reunirão para aprovar ou não a ratificação do contrato da obra da cobertura do estádio Cícero Pompeu de Toledo, projeto anunciado no final de 2011. A ideia do presidente Juvenal Juvêncio era entregar essa obra até o término do seu mandato, em abril de 2014, o que não será possível. Isso porque, a partir do momento em que tudo estiver resolvido, a construção irá demorar 18 meses.
Todas as empresas envolvidas no processo estarão presentes no estádio com seus representantes. Os conselheiros presentes receberão explicação de tudo que irá acontecer em diante e, na sequência, os presentes irão votar. Para que o pleito seja válido, é preciso que 75% dos 235 conselheiros estejam presentes. Isso totaliza 177 são-paulinos.
Desde já, oposição e situação trocam acusações sobre o projeto. Kalil Rocha Abdalla, que sonha acabar com o poder do grupo de Juvenal Juvêncio, diz que o presidente está escondendo informações sobre o caso.
– Como eles querem votar uma ratificação se ninguém sabe o que está escrito no papel? Eles falam para todo mundo que os contratos estão à disposição para apreciação. Mas, quando você vai lá, você não tem acesso. Não sei a razão de estarem fazendo isso, mas vamos descobrir hoje – afirmou Kalil.
Do lado da situação, o assessor da presidência, José Francisco Manssur, afirma que a reclamação não procede.
– O contrato e o parecer feito por duas empresas estarão à disposição dos conselheiros na noite desta terça. Como ele pode questionar que não sabe de nada se a reunião nem aconteceu?
Além do mais, ele até pouco tempo era diretor jurídico e, se quisesse se informar, era só ter me procurado, o que nunca aconteceu. O diretor atual, Leonardo Serafim, fez isso e fiquei horas com ele até que tudo fosse esclarecido – rebateu Manssur.
Em 2011, a cobertura estava orçada em R$ 300 milhões. Hoje, o valor já subiu para R$ 408 milhões. Esse valor será bancado por um fundo de investimentos captados pela construtora Andrade Gutierrez, responsável pela construção da obra. O São Paulo não colocará um centavo do seu cofre mas, em troca, cederá espaço para exploração comercial dessas empresas.

São Paulo volta à carga por Jucilei, acerta salário e busca investidor



Jucilei Anzhi (Foto: Reprodução / Site Oficial)
Para contratar o volante que teve boa passagem pelo Corinthians, russos do Anzhi pedem R$ 19 milhões, valor que o São Paulo tenta reduzir ou parcelar O São Paulo está vivo na briga pelo volante Jucilei, ex-Corinthians e atualmente no Anzhi, da Rússia. O atleta já teve conversas os dirigentes do seu atual clube e deixou claro que gostaria de ser negociado na próxima janela de transferências, em janeiro. Cruzeiro e Corinthians também têm interesse no jogador, de 25 anos.
Inicialmente, os russos estipularam o preço do atleta em € 6 milhões (R$ 19,2 milhões). O São Paulo tenta reduzir o valor. Para concretizar a contratação, o clube busca um investidor. O grupo DIS, que ajudou na contratação de Paulo Henrique Ganso e encerrará suas atividades no início do próximo ano, é uma das possibilidades. Outra possibilidade é a equipe russa aceitar parcelar o pagamento. Jucilei foi vendido pelo Timão em 2010 por R$ 10 milhões.
Uma pessoa ligada ao jogador diz que a recente entrevista dada pelo presidente Juvenal Juvêncio, que afirmou ter desistido do atleta, é apenas uma estratégia para ganhar poder de barganha. Já houve uma conversa entre o clube paulista e o jogador sobre salários e Jucilei sabe que, para retornar ao Brasil, terá de reduzir seus vencimentos. Essa questão está praticamente equacionada.
O São Paulo busca reforços para arrumar sua marcação no meio-campo, uma das grandes deficiências apresentadas pela equipe em 2013. Wellington, que terminou 2012 em grande fase, caiu drasticamente de rendimento e deve ser negociado. Denilson, que foi contratado após o final do empréstimo, também deixou a desejar e pode ser incluído em alguma troca.
Além de Jucilei, outro volante que interessa é Bruno Henrique, destaque da Portuguesa no Campeonato Brasileiro. O problema é que, nesse caso, o Tricolor tem a concorrência do Santos e de outros dois times da Série A do futebol brasileiro.

Diretor diz que Muricy não manifestou interesse em reaproveitar Lúcio



Lúcio assina seu contrato no CT  (Foto: Site oficial do São Paulo FC)
João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol do São Paulo, evita comentar declarações do zagueiro, mas afirma não ter recebido pedido do técnico para usá-lo O vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, evitou comentar as declarações do zagueiro Lúcio ao Esporte Espetacular no último domingo. Na entrevista, o jogador afastado desde julho disse se sentir em uma ditadura e também afirmou que seu afastamento não era apenas uma decisão do antigo técnico Paulo Autuori, pois ele foi substituído por Muricy Ramalho e tudo continuou igual.
Em rápido contato com o GloboEsporte.com, o dirigente do Tricolor reiterou que o motivo do afastamento foi uma opção da comissão técnica. Além disso, também disse não ter recebido pedido de Muricy para reintegrar o zagueiro ao grupo.
- Não houve nenhuma manifestação de interesse do novo treinador (de reintegrar Lúcio). A única coisa que posso dizer, até porque ele é funcionário do São Paulo, é que ele foi afastado por uma solicitação da comissão técnica anterior, por ter infringido preceitos disciplinares - afirmou João Paulo.
O técnico Muricy Ramalho, assim que voltou ao comando do São Paulo, em setembro, foi bastante questionado sobre um possível retorno de Lúcio ao elenco. Na ocasião, o time tinha problemas na zaga e ocupava a zona de rebaixamento. O treinador deu a seguinte resposta, na entrevista coletiva após a vitória sobre a Ponte Preta, no dia 12 de setembro:
- Se a diretoria achou que isso deveria ser feito, isso foi feito. Eu não posso querer tirar essa autoridade porque eu nem tenho essa autonomia. Então, eles resolveram e é assim. Se eles acharem amanhã que o jogador precisa ter alguma chance, tudo bem. Senão, é problema da diretoria.
Lúcio comentou sobre o impasse no Esporte Espetacular no último domingo.
- Até tentei colocar a minha posição, mas como ele (Muricy) mesmo deu entrevista falando que acata a decisão da diretoria, era meio inútil eu ir lá e forçar uma situação. Eles falaram que era uma decisão do treinador, mas depois ficou claro que não foi, porque trocou o treinador e a minha situação continua a mesma - disse Lúcio.
Aos 35 anos, o pentacampeão com a Seleção em 2002 tem contrato até dezembro da próxima temporada com o Tricolor e está na mira do Palmeiras. O próprio vice de futebol, inclusive, disse não se opor a uma negociação com o rival, mas aguarda um contato oficial por parte do Verdão.

Lúcio abre o jogo e revela problemas no São Paulo: 'Sensação de ditadura'



carrossel Lucio  EE Esporte Espetacular (Foto: Tiago Antunes)

Afastado pela diretoria, zagueiro dá a sua versão sobre os problemas que enfrentou com Paulo Autuori e diz que chorou com a esposa: 'Me senti humilhado O zagueiro Lúcio, pentacampeão em 2002, com passagens importantes por clubes europeus, vive dias de incerteza no São Paulo. Afastado pelo clube e em busca de outro lugar para trabalhar, o defensor espera o término do seu vínculo para saber o que fará em 2014. Em entrevista ao Esporte Espetacular, ele resume seus dias no clube tricolor usando palavras duras: decepção, tristeza, solidão, desrespeito...
Na conversa, Lúcio nega ter brigado com Paulo Autuori, mas garante que o treinador, que teve rápida passagem pelo clube, é quem tem a responsabilidade por seu afastamento. Mesmo assim, garante não guardar rancor.
Confira os principais tópicos da entrevista do zagueiro.
ENCURRALADO
- Eu comecei a treinar afastado. Aí, depois, o São Paulo falou: “Como não vamos te utilizar, você não precisa vir aqui todos os dias”. Só que eu falei que sou profissional e iria cumprir a minha parte. Primeiro, me afastaram, depois me deixaram treinando sozinho. Para mim, foi um momento muito difícil. Fui colocado em uma posição em que fiquei meio encurralado, mas não vou desistir.
SAÚDE DO VESTIÁRIO
- O Autuori usou essa frase para explicar meu afastamento. Mas, onde ele encontrou isso, eu não sei. Só ele pode dizer, não é? Eu fiz amigos no São Paulo, eles me ligam, perguntam quando eu vou voltar. Não tive problema com ninguém no vestiário. Acho que isso (justificativas para o afastamento) ou foi uma desculpa, ou um mal entendido do treinador que passou por lá (Autuori). Joguei na Europa, com gente de outras nacionalidades, outras culturas, passei um longo tempo na Seleção. Se eu fosse uma má influência, não teria esse histórico.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Com uma vitória em cinco jogos, Tricolor quer 'vingança' contra o Galo


jô, Atlético-MG x São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Tricolor perdeu três vezes para o Atlético-MG na temporada e viu crise explodir após ser eliminado da Libertadores pelo clube de Belo Horizonte.
A continuidade da reação do São Paulo no Campeonato Brasileiro passa por vencer o seu grande algoz da temporada. O Tricolor enfrentará o Atlético-MG pela sexta vez em 2013. O retrospecto não é nada favorável. Por isso, a partida desta quarta-feira, às 21h50m, no Morumbi, ganhou um tempero diferente para a equipe dirigida por Muricy Ramalho.
Os times duelaram quatro vezes pela Taça Libertadores e uma pelo primeiro turno do Brasileirão. Os são-paulinos, dirigidos em todos os confrontos por Ney Franco, venceram em apenas uma ocasião. O Galo conseguiu três triunfos, e aconteceu ainda um empate.
– É uma das melhores equipes do futebol brasileiro, foi campeã da Libertadores e mostrou toda a sua qualidade. Temos de manter essa forma que estamos jogando, a mesma determinação e organização tática. Vai ser muito importante vencer esse jogo – afirmou o meia Paulo Henrique Ganso.
No primeiro encontro da temporada, o Atlético-MG venceu por 2 a 1, no Independência, pela fase de grupos da Libertadores. O troco do São Paulo veio com um triunfo por 2 a 0, no Morumbi, garantindo a classificação depois de uma campanha bastante instável.
Nas oitavas, porém, a má fase reapareceu. O Galo fez 2 a 1, de virada, em solo paulista, e avançou no torneio com uma goleada por 4 a 1, em Belo Horizonte. Pelo primeiro turno do Brasileirão, houve um empate sem gols, na capital mineira.
Ganso, aliás, se apega à única vitória são-paulina para confiar em um bom rendimento na quarta. O Tricolor controlou a partida e não deu chances para o Atlético-MG reagir. O meio-campista fez uma de suas melhores exibições pelo clube. Jadson e Ademilson anotaram os gols.
– Precisávamos vencer a todo custo. A equipe entrou com uma disposição fora do comum, fez dois gols e jogou muito melhor que o Atlético-MG. Espero que isso se repita – disse o meia.
O São Paulo desafia também os números ruins em casa no Brasileirão. O time tem apenas três vitórias, um empate e seis derrotas no Morumbi. O Tricolor soma 24 pontos, em 16º lugar, uma posição acima da zona do rebaixamento.
– Chegou a nossa hora de vencer no Morumbi – projetou Ganso.